José Rufino
Com formação em Geologia e uma trajetória acadêmica como professor no Departamento de Artes Visuais da UFPB, Rufino produz nas fronteiras entre arte e ciência, criando um campo que ele mesmo denomina de artiência.
Sua obra transita entre a precisão da investigação científica e a liberdade da expressão poética, produzindo tensionamentos estéticos e epistemológicos que abrem novas possibilidades de percepção e sensibilidade.
O artista já foi exibido em instituições como o Andy Warhol Museum, CCBB, MAM-SP, e em bienais nacionais e internacionais, a exemplo da XXV Bienal Internacional de São Paulo, L’Art Dana Le Mond e III Bienal Barro de América Roberto Guevara, na Venezuela; Sexta Bienal de Havana, em Cuba; 35º Panorama da Arte Brasileira, no MAM São Paulo; e a 1ª Bienal do Fim do Mundo, no Ushuaia (ARG).
Recebeu vários prêmios, como o Mário Pedrosa – ABCA; Prêmio Bravo! Prime de Cultura; a Bolsa Funarte de Criação Literária e o Prêmio Brasília de Artes Visuais.
Rufino construiu um repertório marcado por experimentações com materiais naturais, fósseis, e processos que dialogam com questões ambientais, políticas e históricas.
José Rufino integra a Marco Zero trazendo, além de seu legado consolidado, novos projetos que transitam entre a pesquisa acadêmica e a criação artística, ampliando os horizontes sobre o papel do artista-pesquisador na contemporaneidade.